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A durabilidade do pneu, uma questão de numeros

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Na semana em que a durabilidade dos pneus está a ser um tema muito debatido, os números ajudam a comprovar por que motivo a Dunlop conseguiu bons resultados em Le Mans este ano. Foi um ano em que vimos como os novos avanços e desenvolvimentos ajudaram as equipas da Dunlop a melhorar o rendimento em relação a anos anteriores. Na Fórmula 1, estamos habituados a ver os pneus serem mudados a cada paragem, mas em Le Mans as equipas podem parar duas ou três vezes para abastecer (e até trocar de piloto), sem precisarem de mudar os pneus. Na Fórmula 1 a prova totaliza cerca de 310 quilómetros onde se usam vários conjuntos de pneus, enquanto em Le Mans 2013, por norma, as equipas Dunlop fizeram sessões quádruplas com um conjunto de pneus que podia durar 44 voltas e 629 quilómetros (quase o dobro da distância de um Grande Prémio de Fórmula 1).

Feitos da Dunlop nas 24 horas de Le Mans 2013 em LMP2:

  • As três primeiras equipas tinham pneus Dunlop, bem como cinco dos seis primeiros finalistas.
  • Os carros equipados com Dunlop lideraram 326 voltas das 329 da prova.
  • As onze voltas mais rápidas de pilotos de toda a prova, em oito carros diferentes, foram feitas com pneus Dunlop.
  • As dez voltas mais rápidas da prova foram conseguidas com Dunlop em sete carros diferentes.
  • Dos cinco carros que fizeram menos de 30 paragens, quatro tinham pneus Dunlop.
  • O carro com menos paragens foi da Greaves Motorsport que parou apenas 28 vezes.
  • A volta de prova mais rápida foi conseguida por Oliver Pla no carro Oak Racing. O seu tempo de 3:38.059 foi 2,85 segundos mais rápido que a volta mais rápida do seu rival.
  • Os oito melhores tempos, de volta rápida, foram estabelecidos por cinco pilotos distintos ao longo da prova, todos com pneus Dunlop
  • O pneu intermédio da Dunlop fez sessões duplas pela primeira vez nesta prova em duas equipas distintas.
  • Equipas Dunlop fizeram quatro sessões com pneus de composto suave e médio sem problemas.
  • A volta mais rápida da categoria LMP2 foi 0,4% mais rápida que a de 2012.
  • Em relação às voltas rápidas dos dez finalistas, as sete equipas com pneus Dunlop, tanto em 2012 como em 2013, melhoraram os tempos quando comparados com o ano anterior. O carro que não tinha pneus Dunlop foi 1,35 segundos mais lento que em 2012 quando estava equipado com Dunlop.
  • Os dois carros que correram com pneus da concorrência e que o ano passado competiram com Dunlop estabeleceram voltas rápidas mais lentas que as conseguidas em 2012.

Jean-Felix Bazelin, diretor geral da Dunlop Motorsport Europa afirma: “Ao observar os dados de Le Mans é possível identificar os progressos alcançados. Havia várias “estreias” incluindo sessões duplas para os pneus intermédios e quádruplas com os compostos suaves, o que representa um grande avanço para a durabilidade na prova. O trabalho investido nos compostos para piso molhado e intermédio deu frutos, e foi um factor determinante em condições mistas. O ritmo das nossas equipas e a capacidade dos pneus para fazerem sessões triplas e quádruplas mostram a evolução dos pneus nos últimos anos, alcançando tempos cada vez mais rápidos. Para nós, o importante é continuar a apostar no desenvolvimento e estar na frente da competição”.

Rui Augusto
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