Dois dos mais venerados supercarros da década de 2000 são agora postos à venda através da Romans International. O Ferrari Enzo e o Maserati MC12 provêm de uma notável coleção do Reino Unido e mantiveram-se em condições imaculadas, “como novos”, apenas com quilometragem de entrega, tendo quase duplicado de valor nos últimos cinco anos. À medida que acenam a novos guardiões, coloca-se a questão: quão mais valiosos se poderão tornar?
Apresentado no Salão Automóvel de Genebra de 2004, o Maserati MC12 foi concebido como um gémeo do Ferrari Enzo para assinalar o regresso da Maserati às corridas, pondo fim a um hiato de 37 anos. Com uma tiragem limitada de 50 unidades legais para estrada – 25 criadas em 2004 e outras 25 em 2005 – o MC12 é uma jóia rara, ainda mais do que o Enzo, com o qual partilha muitos componentes mecânicos. É ainda mais raro do que o venerado McLaren F1.
O MC12, com o seu coração derivado do Ferrari Enzo, incluindo o potente motor F140B V12 e a inovadora “caixa de velocidades de F1” (denominada “Maserati Cambiocorsa”), é mais do que uma proposta financeira. A sua carroçaria redesenhada em fibra de carbono, aperfeiçoada em túneis de vento, confere-lhe uma estética única. O MC12, exclusivamente adornado com o majestoso esquema de cores Bianco Fuji, é um ícone moderno de performance. A carroçaria, um metro mais comprida do que a do Enzo, e as asas mais largas, foram um esforço meticuloso para dominar o vento, conferindo ao MC12 uma postura imponente e uma proeza aerodinâmica superior. Uma divergência notável entre ele e o Enzo reside no tejadilho amovível do MC12, uma característica que enriquece a experiência de condução com uma ligação visceral ao rugido do V12.
O Ferrari Enzo, nomeado em homenagem ao lendário fundador da marca, representa um marco do design e da engenharia automóvel do início do século XXI. Com as ideias do campeão de Fórmula 1 Michael Schumacher no seu ADN, o Enzo foi uma maravilha do seu tempo, ostentando um motor V12 de 6.0L recém-criado que lhe permitia arrancar dos 0-60 mph em apenas 3,1 segundos. O seu design, uma homenagem ao triunfante carro de Fórmula 1 F2002 da Ferrari, e a sua produção limitada de 400 unidades (com uma especialmente criada para o Papa João Paulo II), sublinham o seu apelo de colecionador.
Estas duas obras-primas automóveis partilham mais do que apenas um laço familiar sob a égide da Fiat. Representam uma rara convergência entre o património das corridas, a excelência da engenharia e o encanto estético, bem como uma importante oportunidade de investimento.
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