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ACAP pretende a reintrodução dos incentivos ao abate de veículos

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A crise no sector automóvel em Portugal está a tomar proporções muito alarmantes. Neste sentido, e como forma de incentivar novamente o sector, a ACAP entregou uma petição à vice-presidente da Assembleia da República, Teresa Caeiro, a pedir a reintrodução dos incentivos ao abate de veículos em fim de vida.

O sector automóvel entregou ontem uma petição à Assembleia da República, pedindo a reintrodução dos incentivos ao abate de veículos em fim de vida, para reanimar as vendas, que voltaram a cair em Portugal no mês de Março.

Depois do ano negro de 2012, em que as vendas de ligeiros de passageiros caíram 37,8%, para as 90.792 unidades – um nível quase igual ao registado em 1985 -, admitia-se que o primeiro trimestre de 2013 registasse uma ligeira recuperação. Mas em Março as vendas de ligeiros de passageiros caíram ainda mais 0,4%.

Assim, mantém-se o drama vivido no mercado automóvel português, depois de já ter caído 31,9% em 2011 e 37,8% em 2012. Alguns números mostram que marcas como a Hyundai e a Alfa Romeo estão a vender menos de 80 veículos ligeiros de passageiros por mês. A Mazda vendeu menos de 40 ligeiros de passageiros. E a Lancia só vendeu 17 ligeiros de passageiros no mês passado.

Em Março de 2013, todas as marcas presentes no mercado só venderam 9608 veículos ligeiros de passageiros (contra os 9643 vendidos em Março de 2012).

Por isso, a direcção da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) entregou ontem, formalmente, à vice-presidente da Assembleia da República, Teresa Caeiro, uma petição a favor da reintrodução da legislação de incentivo ao abate de veículos em fim de vida.

Esta petição foi acompanhada por 6400 assinaturas, o que obriga a que a mesma seja apreciada em plenário da Assembleia da República.

A petição da ACAP refere a “dramática situação vivida pelas empresas do comércio automóvel no nosso país”. Segundo a ACAP, “o número de veículos ligeiros de passageiros vendidos no mês de Março continua a corresponder a um nível de vendas extremamente baixo, sendo 35,7% menor do que a média dos meses de Março no período 2009 – 2012”.

Mesmo que a medida seja aprovada, muito provavelmente pouco vai contribuir para a melhoria de um sector que realmente atravessa dias muito difíceis.

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