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Ano horrível no sector automóvel causa o encerramento de 2500 empresas

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O ano de 2012 não foi um bom ano para o sector automóvel. E se não se vendem automóveis, obviamente que muitas das empresas acabam por fechar, e foi isso mesmo que aconteceu no ano transacto. Segundo o secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) encerraram cerca de 2.500 empresas neste sector em 2012. Esses encerramentos correspondem a despedimentos na ordem das 21 mil pessoas.

Como já tínhamos noticiado aqui no Autoblog.pt, a mesma associação anunciou que as vendas de automóveis tinham caído para valores idênticos aos de 1985. Pois fecharem o ano de 2012 com “apenas” 95.290 automóveis ligeiros de passageiros colocados no mercado. E das 2500 empresas que fecharam portas em 2012, fazem parte deste lote oficinas de reparação, concessionários e a própria produção de automóveis.

Os dados cedidos pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP) revelam que em 2011 e 2012 o mercado automóvel nacional teve perdas no volume de vendas na ordem dos 128 mil automóveis novos.

Outros dados e informações revelados pelo Instituto Nacional de Estatística também mostram outros cenários negros. No caso concreto da importação de automóveis e dos seus respectivos componentes, os mesmos tiveram com uma quebra de 1,2 mil milhões (-27%) de euros no período compreendido entre Janeiro e Setembro, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

O INE também faz referência, a que no período em análise, as importações de automóveis passaram de 4.331 milhões de euros em 2011 para 3.139 milhões de euros até Setembro de 2012.

Por exemplo, a compra de automóveis aos dois principais mercados, especificamente a Alemanha e a França, caíram cerca de 28,3% entre Janeiro e Setembro para os 1.541 milhões de euros, ou seja menos 607 milhões do que em 2011.

Mas o país mais penalizado acabou mesmo por ser a Alemanha, com as importações a diminuírem 422 milhões de euros. A França apesar de tudo não teve um registo tão negativo, ainda assim os números são expressivos, pois revelam uma queda na ordem dos 185 milhões de euros.

Sérgio Gonçalves

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