Os números revelados pelo Instituto Nacional de Medicinal Legal (INML) revelam que no ano passado praticamente um terço das vítimas tinha mais de 1,20 gramas de álcool por litro de sangue, taxa essa que perante a nossa lei é considerada crime.
São dados muito preocupantes e que foram revelados através das autópsias efectuadas por este organismo. Dos 281 condutores que faleceram em acidentes rodoviários, cerca de 82 possuíam no seu organismo essa taxa elevada.
Para além destas vítimas, o INML fez ainda autópsias a outros 23 condutores que também apresentavam valores de alcoolemia superiores ao que são permitidos pela lei portuguesa ainda que não constituíssem um crime, ou seja igual ou superior a 0,50 g/l.
O relatório apresentado por este organismo também revela que foram realizadas 127 autópsias a peões que também foram vítimas no espectro rodoviário nacional e que desses 127, cerca de 24 possuíam uma taxa de álcool igual ou superior a 1,20 g/l.
Para além do consumo de bebidas alcoólicas, também foram detectados pelo INML em condutores vítimas de acidentes de viação, 9,4% desses mesmos condutores continham no organismo substância psicotrópicas, sendo as mais vulgares e comuns a canábis e os opiáceos.
A tragédia dos números em acidentes rodoviários em Portugal revelam não só dados de consumo de substâncias proibidas como de excesso no consumo de bebidas alcoólicas. Recorde-se que em 2012 registaram-se 29.867 acidentes envolvendo vitimas dos quais resultaram 573 mortes, 2060 feridos graves e 36.190 feridos ligeiros.
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