Muito público, alguma chuva, pisos enlameados, emoção, mas também alguns dramas. Uma Baja Portalegre 500 como manda a tradição, assim foi o dia de abertura da 38ª edição da clássica das clássicas do todo-o-terreno! Hoje, Alexandre Pinto (Auto), Roberto Borrego (SSV), António Maio (Moto), Luís Fernandes (Quads), Luís Brandão (Mini Baja) e Ricardo Silva (Promo & Hobby) foram os mais rápidos nas respetivas categorias. Amanhã (sábado), a maioria das quase 400 equipas ainda em prova têm como desafio um percurso de, cerca de 300 quilómetros cronometrados, disputado nas regiões do Alto Alentejo e Ribatejo.
Hoje, ainda não eram oito da manhã e a fila de carros estacionados, nas imediações do prólogo, já era de vários quilómetros. A chuva miudinha e os pisos enlameados não impediam uma imensa moldura humana de viver e sentir as emoções da Baja Portalegre 500. Já na pequena aldeia do Domingão (concelho de Ponte de Sor), há um verdadeiro acampamento montado há alguns dias, apesar dos concorrentes só lá passarem amanhã (sábado).
A perseguir a nona vitória na Baja Portalegre 500, António Maio (Yamaha) terminou o primeiro dia na liderança, ao ser o mais rápido no primeiro SS. “Correu bem, com muita água, mas muito divertido. Andei num ritmo seguro, não cometi nenhum erro e estou muito feliz por ser o primeiro classificado”, afirmou o piloto e militar da GNR.
Luís Fernandes, o vencedor da edição de 2021 da Baja Portalegre 500, terminou o dia inaugural na liderança entre os quads. O piloto da Yahama impôs um ritmo avassalador no SS1, como confirmam os 4m05,1s de diferença para o segundo mais rápido. “Estava com algum receio, por ter chovido muito, mas correu tudo bem. Os pisos estavam excelentes e consegui imprimir um bom ritmo”, sublinhou.
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