Lançado em 1996 em Nurburgring este fantástico coupé tinha como principal missão provar que a configuração de motor frontal e tração traseira também podia ombrear dinamicamente com a configuração mais tradicional em supercarros (e mesmo na própria Ferrari), ou seja, o motor colocado em posição central.
Com um design pela mão do estúdio de Pininfarina, as linhas deste modelo não conquistaram de imediato todos os corações, havia muita gente que na altura o comparavam com o Chevrolet Corvette, porém este é um automóvel que envelheceu com muito graciosidade, e com isso é porventura um dos designs que mais se destaca na longa lista de Ferrari produzidos.
No campo dinâmico, este modelo tinha como objetivo ser a referência no mercado, e para isso teve um grande contributo no seu desenvolvimento de pilotos como Michael Schumacher, Eddie Irvine, Niki Lauda e Jody Scheckter.
Um lote de luxo que contribui para o desenvolvimento dinâmico do F550.
O seu “coração”, um motor V12 com 5,5 litros de capacidade que derivava do 456GT debitava 485 cavalos de potência às 7000rpm, 568 Nm às 5000 rpm, potência essa que é colocada no solo através de uma caixa de 6 velocidades.
As performances são ainda hoje excecionais, com um arranque de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos e uma velocidade máxima anunciada de 320 km/h.
Foi no stand Jorcar que encontrámos este belíssimo exemplar, na cor que melhor caracteriza o mundo Ferrari, a famosa cor vermelha e claro não podíamos perder a oportunidade de nos deliciarmos perante o bonito e estimado F550 Maranello.
O som fantástico do V12 é facilmente percetível, pelo seu “corpo”, nada estridente, mas muito melodioso.
Com 50.000 quilómetros rodados, este Maranello encontra-se em perfeito estado de conservação, e as suas proporções são hoje bastante contidas em relação a outros supercarros do mercado, algo que só acrescenta mais valor ao modelo.
Depois é difícil não ficar apaixonado no interior, quando olhamos para o punho das mudanças e a famosa” grelha” de alumínio polido com um punho redondo na alavanca das mudanças, a abundância de pele e os manómetros analógicos.
Esta geração vinha de série com a caixa manual, e só posteriormente, com o lançamento do 575M é que surgir a primeira caixa de mudanças com patilhas no volante.
Contudo a caixa manual é a mais apreciada e desejada no mercado dos colecionáveis, uma característica técnica que faz com que este tipo de automóvel continue a valorizar.
Por agora se quiser adquirir este belo exemplar terá que desembolsar qualquer coisa como 112.500€.
Para mais informações sobre o Stand, este particular F550 ou outra viatura é contactar o stand Jorcar em www.jorcar.com.
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