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Futura rede de abastecimento de hidrogénio na Alemanha terá como parceira a Daimler

Mercedes-Benz, H2 World Drive 2011; Europa1

Há muito que se fala neste combustível como uma alternativa viável aos combustíveis já existentes, porém têm sido muitos os entraves para o desenvolvimento e adaptação à realidade. Em particular numa ausência de postos para o reabastecimento de automóveis movidos a hidrogénio usando células de combustível.

Um dos países que quer alterar esta situação é a Alemanha, e para tal prepara-se para investir 350 milhões na construção de uma rede de postos de abastecimento. O objetivo é criar cerca de 400 postos de hidrogénio até 2023, dando assim um importante passo para o futuro.

Ainda assim a maior economia da Europa já conta com 15 postos, onde os condutores podem abastecer de hidrogénio.

Este projeto de investimento chamar-se-á H2 Mobility, e o seu financiamento é partilhado pelas empresas Air Liquide, pela Daimeler, Linde, OMV, Shell e Total. Para além disto estas empresas pediram o apoio do governo alemão, para que intervenham no melhoramento da rede de distribuição.

A primeira parte deste investimento passa pela construção de 100 postos de hidrogénio na Alemanha no prazo de 4 anos. As suas localizações serão nas maiores cidades do país, e onde cada uma receberá cerca de 10 postos até 2023. O principal objetivo é que exista um destes espaços para reabastecimento de 90 em 90 quilómetros nas principais auto- estradas entre essas cidades.

Em 2023 este projeto deverá dar aos Alemães mais hipóteses de escolha, isto porque nesse ano concluído o investimento, a rede contará com mais postos de hidrogénio do que de outros combustíveis, como a gasolina.

Tudo isto é para ir ao encontro de alternativas aos combustíveis fósseis existentes, e também porque em 2015 a Alemanha espera puder contar com os primeiros veículos que usam células de combustível e hidrogénio.

O projeto H2 Mobility acredita que em 2015 já existirá um número aceitável de postos de abastecimento para que esses veículos sejam bem aceites e tenham sucesso nas
maiores cidades.

Sérgio Gonçalves

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