O histórico circuito citadino foi hoje palco de uma corrida longa e que teve um vencedor muito especial. Porquê, pergunta o leitor mais desatento, porque 30 anos depois outro membro da família Rosberg, voltou a ganhar na categoria máxima do desporto automóvel neste circuito. Depois do pai Keke Rosberg ter ganho no Mónaco há três décadas atrás, agora foi a vez do seu filho, Nico Rosberg sagrar-se vencedor na mesma prova.
Numa prova em que o piloto alemão liderou do princípio ao fim, e foi uma vitória suada, porque parecia que tudo estava contra o jovem piloto. Com dois safety-cars em pista e uma situação de bandeira vermelha. Essa situação foi causada pelo acidente entre Max Chilton e Pastor Maldonado, este último embateu com violência (ainda que sem consequências físicas para o piloto) nas barreiras de protecção, e a destruição foi de tal ordem que obrigou a que a prova fosse interrompida para reconstruirem as mesmas. Causador do acidente, Chilton foi penalizado pelos responsáveis da prova com um “drive-through”.
Logo atrás do Mercedes de Rosberg ficaram os dois Red Bull, de Sebastian Vettel e de Mark Webber. Foi um resultado muito importante para a equipa liderada por Adrian Newey, pois permitiu ao campeão em título aumentar a sua vantagem pontual em relação aos seus mais directos adversários que não fizeram uma corrida tão boa como esperariam.
Logo atrás ficou o outro piloto da equipa Mercedes, Lewis Hamilton que bem tentou alcançar o último lugar do pódio mas não conseguiu melhor que o 4º lugar.
Quem fez uma corrida de excelente nível, foi o piloto Adrian Sutil que ao volante do seu Force India alcançou o 5º lugar final. Este piloto protagonizou duas excelentes ultrapassagens aos ex-campeões do mundo Jason Button e Fernando Alonso. Também beneficiou da luta para além dos limites entre Kimi Raikkonen e Sergio Perez, quando ambos se tocaram. Kimi teve um furo e Perez abandonou.
Fernando Alonso que tinha ganho o último Grande Prémio não foi além do 7º posto. E sem Massa em prova o resultado não foi muito abonatório para a equipa italiana, que viu assim a Red Bull fugir nas tabelas de pontos.
Classificação final:
1º Nico Rosberg – Mercedes – 2h17m52,056s
2º Sebastian Vettel – Red Bull-Renault – a 3,888s
3º Mark Webber – Red Bull-Renault – a 6,314s
4º Lewis Hamilton – Mercedes – a 13,894s
5º Adrian Sutil – Force India-Mercedes – a 21,477s
6º Jenson Button – McLaren-Mercedes – a 23,103s
7º Fernando Alonso – Ferrari – a 26,734s
8º Jean-Eric Vergne – Toro Rosso-Ferrari – a 27,223s
9º Paul Di Resta – Force India-Mercedes – a 27,608s
10º Kimi Raikkonen – Lotus-Renault – a 36,582s
11º Nico Hulkenberg – Sauber-Ferrari – a 42,572s
12º Valtteri Bottas – Williams-Renault – 42,691s
13º Esteban Gutierrez – Sauber-Ferrari – a 43,212s
14º Max Chilton – Marussia-Cosworth – a 49,885s
15º Giedo van der Garde – Caterham-Renault – a 1m02,590
Construtores:
1º – Red Bull Racing-Renault – 164 Pontos
2º – Ferrari – 123
3º – Lotus Renault – 112
4º – Mercedes -109
Pilotos:
1º – Sebastian Vettel – 107 Pontos
2º – Kimi Räikkönen – 86
3º – Fernando Alonso – 78
4º – Lewis Hamilton – 68
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