Conta uma lenda japonesa que existe um fio vermelho, invisível, que liga as pessoas destinadas a estarem juntas. Este fio pode esticar, encolher, e, até, emaranhar-se, mas nunca se rompe. Ainda que possam estar separadas pela distância, pelo tempo, ou pelas circunstâncias, este fio mantê-las-á sempre unidas, e acabará por levá-las a encontrar-se, para, no final, estarem juntas.
Em 1904, a Hispano Suiza nasce de uma união imprevisível, de uma ligação instantânea entre duas pessoas, Damià Mateu e Marc Birkigt, um empresário e um engenheiro, cujos caminhos tinham de cruzar-se, como se uma força os obrigasse a encontrar-se. Uma força que os atraía e os mantinha juntos, desenvolvendo um projeto único. 120 anos depois, a força do fio vermelho volta a intervir.
Hispano Suiza Carmen Sagrera: o fruto da evolução permanente
A lenda japonesa do fio vermelho será o leit motiv da apresentação do Hispano Suiza Carmen Sagrera, a 13 de junho, na finca Mas Solers, de Sant Pere de Ribes. Este palacete de estilo renascentista, de finais do século XIX, foi o cenário da apresentação do Hispano Suiza Carmen Boulogne, em 2020, quando a pandemia obrigou a cancelar o Salão de Genebra. O fio vermelho guiará todos os aspectos da experiência: desde a decoração às atividades planificadas, cada elemento estará imbuído da ideia da ligação universal e da inevitabilidade do destino. Tudo isto num ambiente em que o mistério e as artes se entrelaçarão com a inovação, e com a emoção de descobrir o Hispano Suiza Sagrera.
A nível técnico, incorporará a nova bateria de 103 kW, e representará uma importante evoluão em termos de aerodinâmica e de design de interioresa.
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