Caro Pai Natal,
Já decidi qual é o meu presente. Não será fácil embrulhá-lo, mas a parte do transporte certamente fica facilitada. Está decidido: quero um Lamborghini Terzo Millennio.
Sim, sei que pode não ser para este ano, mas sou paciente e pelas coisas boas da vida vale bem apena esperar. Para além do mais, portei-me bem: fiz todas as revisões, tenho todos os documentos em dia, não estacionei em dupla fila e parei em todas as passadeiras. A favor da minha escolha, tenho a dizer: é um carro que merece ser conduzido – não sou a favor de máquinas autónomas – por alguém que seja apaixonado pela condução – e eu preencho completamente este requisito.
Ainda há pormenores por acertar neste protótipo, segundo consta, tais como conseguir uma forma mais eficaz de armazenar a energia elétrica e adequar materiais para a carroçaria. Para tratar destas questões, a marca italiana estabeleceu uma parceria com o laboratório do MIT (Massachusetts Institute of Technology): para o desenvolvimento das baterias, o departamento especializado em química; para as peças, o departamento de produção e manufatura. Se tudo correr como esperado, dentro de três anos está previsto concretizar o que por ora se mantem idealizado em termos conceptuais: um formato geométrico em 3D, que conjugado com nanotubos de fibra de carbono e a capacidade de simultaneamente reter e libertar energia, consigam alimentar de forma dramática um carro desta potência. O que se espera é introduzir super condensadores, ao invés de baterias, em completa sintonia com o design vanguardista.
O propósito é, claro, tornar a máquina mais amiga do ambiente: a intenção é criar um modelo elétrico, onde cada roda vai ter tração integral, devido ao motor instalado em cada uma. Há rumores também sobre a possibilidade de ser aplicada uma fibra de carbono com propriedades auto reparadoras, assunto ao qual não me assiste conhecimento suficiente para discorrer – terei que perguntar ao pessoal solícito do www.123pecas-auto.pt – mas soa a algo que assenta que nem uma luva a uma viatura com um aspeto tão futurista. Por ora, a Lamborghini ainda está a explorar as questões de que já falámos, bem como outras, tais como a propulsão e o desenho.
Para um nome que começou associado ao fabrico tratores, há que reconhecer-lhe o mérito. Reza a história que foi a concorrência que fez o milagre e lhe deu o impulso que faltava. Graças a isso, temos podido apreciar arte, bom gosto e muita potência. Se avançamos para o novo milénio, já agora, porque não fazê-lo com garbo e muito, muito estilo? E se o preço da tecnologia tiver uma fatura menos elevada para o meio ambiente, tenho a certeza, Pai Natal, que vai aprovar a minha escolha. Suspeito mesmo que depois de veres, também vais querer um para ti (com pneus de inverno, claro!).
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