A McLaren continua a divulgar pouco a pouco detalhes do seu próximo super desportivo, o McLaren P1. As novidades divulgadas hoje são até das mais aguardadas.
Assim a McLaren optou por uma motorização híbrida para o novo P1, de forma a disponibilizar mais potência. O P1 vai disponibilizar uma potência combinada de 916cv e um binário máximo de 900Nm, tudo isto graças a um motor a gasolina 3.8 twin-turbo V8 e um motor eléctrico.
O resultado desta combinação é uma aceleração muito poderosa e uma resposta excelente ao acelerador. Ainda assim, a McLaren conseguiu que as emissões ficassem abaixo dos 200g/km de CO2.
Esta escolha de motorização híbrida é a mesma que os seus futuros rivais também escolheram, o Ferrari F150 e o 918 Spyder. Com esta combinação os carros podem ter potências muito elevadas com emissões reduzidas.
No modo eléctrico, o McLaren P1 permitirá uma condução 100% ecológica, sem emissões de poluentes locais. A tecnologia DRS e IPAS, que derivam da Fórmula 1, ajudam a aumentar a velocidade em linha recta e o aumento da potência instantânea.
O motor a gasolina é uma versão do já conhecido M838T, usado no MP4-12C, com grande foco na optimização da refrigeração e na durabilidade em cargas mais elevadas. O motor tem ainda uma fundição específica para incorporar o motor eléctrico. Em termos de potência, o motor a gasolina desenvolve 737cv às 7500rpm e 720Nm às 4000rpm. De forma a optimizar a eficiência do motor foram realizados vários testes e desenvolvimentos em termos de lubrificação e líquidos hidráulicos.
Por sua vez, o motor eléctrico foi desenvolvido pela McLaren Electronics e produz 179cv de potência e foi desenvolvido em exclusivo para o McLaren P1. Graças aos 260Nm de binário imediato que este motor proporciona, a resposta de aceleração do P1 é melhorada. A McLaren desenvolveu, ainda, um sistema de boost IPAS (Instant Power Assist System) que coloca a potência ao dispor do carro imediatamente.
O condutor tem disponível também a tecnologia DRS (Drag Reduction System) . Quando o condutor activa o DRS a asa traseira reduz o seu ângulo de forma a reduzir a resistência aerodinâmica em 23%. O sistema é desactivado automaticamente assim que o condutor deixe de premir o botão ou accione os travões.
O motor eléctrico foi montado directamente no motor de combustão com a potência a ser direccionada pela transmissão de dupla embraiagem de sete velocidades para as rodas traseiras.
O motor eléctrico tem ainda uma outra vantagem, que ao mesmo tempo é uma inovação muito importante. Na mudança de velocidade, este motor proporciona uma mudança mais rápida que é conseguida através da aplicação de binário negativo na altura da mudança de velocidade. Isto faz com que as rotações do motor desçam o mais rápida e eficientemente possível para a velocidade do motor necessária, para se fazer a mudança. O motor eléctrico conta ainda com um sistema de regeneração de energia no momento da travagem.
A bateria do McLaren pesa 96kg e foi concebida para aumentar a densidade de potência. Devido à grande quantidade de potência distribuída, a marca britânica criou um complexo sistema de refrigeração de forma a garantir a performance e a fiabilidade da bateria em todas as situações. Esta bateria permite dois modos de carregamento, ou através do motor de combustão, ou permitindo ligar à tomada, carregando totalmente a bateria em apenas duas horas.
O McLaren P1 poderá ser conduzido em 3 modos distintos. Apenas com o motor de combustão, em modo híbrido com os dois motores, ou então no modo 100% eléctrico, denominado E-mode. Neste modo, o P1 não produz quaisquer emissões e pode ser conduzido ao longo de 10km, o que poderá ser suficiente para muitos dos trajectos urbanos. Quando a bateria estiver esgotada o motor de combustão é ligado automaticamente, não havendo qualquer tipo de interrupção do funcionamento.
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