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Manobras de estacionamento responsáveis por 40 por cento dos acidentes

Ferrari-F40

As colisões que ocorrem durante manobras de estacionamento representam 40 por cento do total de acidentes rodoviários. As conclusões são de um estudo recente elaborado em conjunto pelo Allianz Center for Technology (AZT) e pela Continental AG, que analisou as causas e consequências de mais de 3.500 acidentes de viação. De acordo com os resultados deste estudo, o número de acidentes que ocorrem durante o estacionamento aumentou perto de 30 por cento no espaço de apenas 10 anos.

Os dados recolhidos pelo AZT e pela Continental AG demonstram ainda que a grande maioria dos acidentes ocorre quando os condutores estão a realizar manobras de marcha atrás (mais de 70 por cento dos casos) e que oito em cada dez acidentes são provocados por manobras de saída do estacionamento. Os números deste estudo revelam ainda que os condutores com mais de 65 anos são mais propensos a envolver-se em colisões com estas caraterísticas, apresentando 30 por cento mais probabilidades de ter acidentes durante o estacionamento do que os condutores com idades entre os 25 e os 64 anos.

Embora a percentagem de feridos registada em acidentes ocorridos em manobras de estacionamento seja bastante mais reduzida do que se verifica em colisões ocorridas em estrada (cerca de 4 por cento do total de feridos registados), a verdade é que quase metade destes acidentes (44 por cento) resulta em ferimentos para os ocupantes do veículo ou para terceiros. Ciclistas e peões são as vítimas mais frequentes e os processos associados a este tipo de sinistros apresentam custos médios que variam entre os 1.700 e os 2.100 euros.

Para a AZT e a Continental AG, a forma mais eficaz de reduzir as probabilidades de ocorrência de acidentes desta natureza passa por aumentar o recurso a sistemas de estacionamento assistido, com mecanismos autónomos de travagem. A generalização da utilização destes sistemas poderá, no futuro, reduzir muito o registo de acidentes ocorridos em manobras de estacionamento, refere ainda o estudo.

Rui Augusto
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