Uma vez lançado o novo Astra OPC, a Opel passará a deter o motor de quatro cilindros com binário específico mais elevado em todo o mercado europeu. O 2.0 Turbo com injeção direta de gasolina, construído em alumínio, não se destaca apenas pela potência de 280 cv. Do lado do binário, o mais recente dos OPC apresentará um valor específico de 200,2 Nm por litro, que é o mais alto entre todos os modelos rivais e superior, até, ao de muitos automóveis superdesportivos. O binário máximo de 400 Nm é atingido às 2450 rpm, mantendo-se neste nível até às 5000 rpm. Esta faixa alargada com binário máximo é sinónimo de máxima performance numa grande variedade de situações.
Os engenheiros da Opel levaram a cabo alterações significativas no 2.0 Turbo de injeção direta que já era utilizado no Insígnia, dando-lhe um carácter mais desportivo e aumentando a potência. O sistema de admissão é completamente novo e assegura o maior volume possível de ar direcionado para o turbocompressor. Este, por seu turno, foi melhorado para poder funcionar a pressões mais elevadas, nomeadamente com a adoção de novos componentes que aumentam a durabilidade. O sistema de sobrealimentação ganha pressão logo a partir das 1400 rpm, o que significa que o motor reage de imediato aos movimentos do acelerador para disponibilizar elevada potência. A pressão máxima de sobrealimentação foi aumentada para 1,5 bar, representando um acréscimo de 25 por cento por comparação com a do sistema de sobrealimentação que é utilizado no motor do Insignia.
O Astra OPC recebeu igualmente especial atenção no domínio do escape e do ruído que produz, sabendo os especialistas da Opel que este é um aspeto que também apela ao lado emocional de quem utiliza este género de automóveis de elevadas performances. Os engenheiros de Acústica desempenharam, assim, um papel importante no desenvolvimento do modelo para manter o ‘som robusto’ que é típico de todos os Astra OPC.
Consumo de combustível reduzido em 12 por cento
Equipado de série com sistema Start/Stop, o Astra OPC apresenta um consumo misto de 8,1 l/100 km e emissões de 189 g/km. Estes valores são extremamente competitivos no segmento dos automóveis de altas performances. Por comparação com o modelo anterior (221 g/km e 9,2 l/100 km), o novo Astra OPC reduz as emissões em 14 por cento e consome menos 12 por cento de gasolina. No que diz respeito a prestações, a aceleração de zero a 100 km/h é cumprida em apenas 6,0 segundos.
Antes de entrar em produção em série, o motor do Astra OPC passou com distinção numa série de duros testes. Um destes foi de longa duração, de 10.000 quilómetros, efetuado no Astra OPC na pista do circuito grande (Nordschleife) de Nürburgring, em ritmo de competição, o que equivaleu a 180.000 quilómetros realizados em estradas normais.
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