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Peugeot iOn – Diversão elétrica na cidade

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Sempre que pensamos em automóveis elétricos, é inevitável pensarmos apenas nas suas “desvantagens” em relação aos restantes automóveis, porém em muitas circunstâncias estamos apenas a disfarçar os nossos receios em relação a mudanças no “Status Quo”, ou simplesmente a sairmos de uma zona de “conforto”.

O automóvel que aqui apresentamos não é uma novidade, já é comercializado há alguns anos. Foi dos primeiros em Portugal a energia elétrica e tem qualidades e defeitos como todos os outros.

Porém foi nos dada a oportunidade de o ensaiar no seu habitat natural a cidade, para assim podermos observar as suas características quando confrontado com o trânsito, o parqueamento na cidade e o dia-a-dia comum de tantos portugueses.

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Mais do querermos debater o facto de ser um automóvel ecológico, pois não emite co2 por exemplo, queremos mostrar a realidade de automóvel “diferente” na motorização mas não diferente em outros capítulos, e que poderá ser uma excelente alternativa aos “primos” como motores à combustão.

Afinal as vendas de automóveis elétricos continuam a subir tanto no nosso país como no resto do mundo, e os preços já começaram a baixar, pois a tecnologia inserida neste tipo de automóveis começa a dar lucros e a fazer baixar o custo de desenvolvimento da mesma.

Começamos por analisar o “pequeno” Peugeot iOn, este possui 4 lugares, 5 portas, um motor elétrico que gera 67 cavalos de potência e 180 Nm logo às 0 rotações, o que permite acelerações instantâneas (convincentes) sem que sinta embaraçado. A caixa de velocidades (automática) tem apenas uma relação, algo comum a outros automóveis elétricos.

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A velocidade máxima é de 130 km/h, valor modesto, mas que permite viagens curtas em estrada e vias rápidas sem que se sinta um “empata” para os restantes utilizadores.

A autonomia anunciada é de 150 km, o que é mais do que suficiente para quem vive em cidade ou nos arredores.

O carregamento das baterias (iões de lítio) pode ser efetuado numa tomada doméstica, ou num posto específico de carregamento para estes veículos.

Num carregamento normal numa tomada de 220V (corrente alterna), este exercício demorará qualquer coisa como 6 horas.

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Já no caso dos postos de carregamentos rápidos, com corrente contínua de 330V as baterias serão carregadas de forma mais rápida, 80% em “apenas” 30 minutos.

Recordar que o iOn também possuiu recuperação de energia na desaceleração, no qual o motor fica em modo gerador e permite “ganhar” autonomia sempre que seja utilizado em andamento.

Em termos de equipamento de serie, destaca-se no iOn: ABS, Airbags frontais, laterais e de cortina, ESP, Isofix, Ar condicionado elétrico em modo automático, computador de bordo, vidros elétricos, acendimento automáticos dos faróis, jantes em liga leve de 15 polegadas, rádio CD/Mp3 com Bluetooth e tomada USB e sistema Peugeot Connect SOS.

Chegado a este ponto temos que inevitavelmente falar de como é conduzir este Peugeot.

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Começa-se por dar a chave como em qualquer outro automóvel, porém não existe ruido de funcionamento de motor a combustão, coloca-se a manete das mudanças em D (Drive) e depois é acelerar e travar como num qualquer automóvel com caixa automática.

O espaço a bordo é generoso, a direção é leve e os comandos são de fácil habituação e detém boa ergonomia.

Seguindo para a “selva” urbana e respetivo trânsito, podemos constatar logo que o binário desde as 0 rotações é uma mais-valia para sair de qualquer embaraço, depois sempre que se tira o pé do acelerador, o sistema de regeneração “trava” automaticamente o carro o que ajuda a poupar os calços de travão, algo que os automóveis elétricos fazem e que ajuda na poupança com a manutenção.

O silêncio em andamento que este tipo de automóvel permite, é divertido e ao mesmo tempo estranho a início. Por ser diferente e causa alguns problemas, em especial no que toca aos pedestres, pois a maioria das pessoas não ouvem chegar o pequeno iOn e é preciso cuidado para tornamo-nos mais “visíveis”.

Foram várias as vezes em foi necessário parar e até mesmo apitar para que fosse notado.

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É divertido quando vemos a expressão de espanto das pessoas ao perceberam que estavam a ser “perseguidas” por um automóvel que não faz ruído, e simplesmente só dão conta quando já estão muito próximas.

Para além disto é como qualquer outro citadino com estas dimensões (3474mm cumprimento, 1270mm de largura), estaciona-se com facilidade e permite levar alguma bagagem e 4 adultos se necessário.

Em jeito de resumo é um excelente citadino para quem circula muito em cidade, que não polui, ocupa pouco espaço, é seguro e permite viver numa certa diferença entre os demais, o que poderá ser ou não uma vantagem, mas nós acreditamos que sim. Outra mais valia é estar isento de IUC.

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O PVP em novo não é atrativo, mas a tendência é que os valores baixem cada vez mais nos próximos anos.
Novo tem um PVP que começa nos 31.435 euros.

Se quiser adquiri o modelo usado, exibido aqui nas fotos pertencente à LPM, S.A. em Tomar, terá que desembolsar 20.000 euros.

Um especial agradecimento à Peugeot LPM, S.A. (Tomar), em particular ao Responsável da Área de Negócio Rui Farinha, pela disponibilidade da viatura aqui exibida para ensaio.

Para mais informações:
www.lpm.pt
Telefone: 249 310 700

Sérgio Gonçalves

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