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Combustíveis caminham para valores recorde

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A semana começa com um novo aumento do preço dos combustíveis, as companhias petrolíferas fizeram reflectir hoje nas bombas os novos aumentos. Existe já uma espiral de aumentos que se fazem sentir há várias semanas para cá. Se analisarmos os números verificamos que esta já é a sexta vez que os portugueses vêm novos aumentos nestes produtos. E a situação não dá sinal de melhorar nos próximos meses.

Desde o princípio de 2013 que apenas por uma vez, e de forma muito ligeira, ouve uma ligeira descida dos preços. Assim segundo a entidade da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o preço do litro da gasolina em Portugal já encareceu seis cêntimos desde o início do ano, enquanto o gasóleo subiu cerca de 3,5 cêntimos.

Assim o preço de referência para um litro de gasolina nos postos da Galp e da Cepsa passou de 1,684 para 1,694 euros. Noutro posto, mais concretamente na BP, um litro de gasolina encareceu um cêntimo passando assim a custar 1,679 euros.

Quando analisamos os aumentos no gasóleo, pode-se verificar que as quatro maiores petrolíferas a operar no nosso país subiram um cêntimo por cada litro. A Cepsa tem agora um preço de referência para o gasóleo de 1,495 euros, na BP o custo por litro é de 1,489 euros e na Galp o valor é de 1,489 euros.

Existe porém uma companhia petrolífera que ainda não actualizou os preços de ambos os combustíveis. Mas como é habitual, até ao fim da semana é previsível que também faça reflectir nos seus postos os novos aumentos, de forma a acompanhar a valorização que os produtos refinados têm vindo atingir nos mercados internacionais nas últimas quatro a cinco semanas.

Mas as más noticias para os condutores portugueses não devem ficar por aqui em relação a esta nova tendência de subida. Já que segundo o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO) António Comprido, a tendência de subida dos preços deverá permanecer até a Primavera.

António Comprido explicou que é normal estas tendências de subida ao longo dos primeiros e terceiros trimestres do ano, ainda que possam surgir algumas oscilações nos preços.

Sérgio Gonçalves

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