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Grande Prémio de Angola termina em tragédia e violência

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Infelizmente não é a primeira vez que nos últimos anos acontece uma tragédia numa prova de automobilismo em Angola, pois em 2006 a corrida que é considerada a prova rainha (200 quilómetros de Huíla) ficou marcada pelo acidente do piloto José Gomes, que pilotava um Porsche 911 Carrera e se despistou colhendo cerca de 50 espectadores, dos quais quatro acabariam por falecer.

Desta vez, o acidente acabou por vitimar 2 pessoas e cerca de 15 ficaram gravemente feridas depois do despiste do piloto português Luís “Maluco” Almeida que também pilotava um Porsche Carrera 996.

O acidente ocorreu na província angolana de Benguela, na corrida de GT´s e Sport-Protótipos que se realizou em alusão aos 396 anos da cidade de Ombaka. O piloto português ao perder o controlo da sua viatura numa das escapatórias do circuito citadino de Benguela acabou por sair de pista para um sítio onde estavam inúmeros espectadores a ver a prova, mas numa zona interdita para esse efeito.

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Para além das vítimas do acidente, o próprio piloto português sofreu (graves) mazelas mas não do embate, já que os restantes populares que estavam próximos de onde ocorreu a tragédia resolveram agredir de forma brutal Luís Almeida, ferindo-o com gravidade (fractura num braço) e destruindo quase por completo o seu Porsche.

A Policia Nacional teve que intervir para assegurar a ordem e evitou que os populares consumassem o acto de pegar fogo à viatura.

Sabe-se através de agências noticiosas angolanas que quatro dos quinze feridos já receberam alta hospitalar. Porém três ainda estão nos cuidados intensivos e outros seis estão nas enfermarias do hospital de Benguela.

Sérgio Gonçalves

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